Luís Saraiva, 2º comandante dos Bombeiros de Sesimbra e comandante operacional do combate ao incêndio, disse ao CM que o fogo começou pelas 14h20 e "resultou de um reacendimento do incêndio de ontem [anteontem]".
O difícil acesso ao local do início do fogo, na Herdade da Apostiça, levou os bombeiros a pedir à Protecção Civil um helicóptero pesado Kamov, para combater as chamas pelo ar.
"Uma segunda frente do incêndio depressa se iniciou, levando à chamada de outro Kamov. Só pelas 20h42 é que os 211 bombeiros, incluindo sete elementos da Força Especial de Bombeiros, conseguiram circunscrever as chamas.
Entretanto, no Casal do Sapo, Fernão Ferro, os moradores que anteontem viram as suas casas salvas, por muito pouco, pelo trabalho dos bombeiros preocupavam-se em evitar reacendimentos. Nuno Sousa mora no Casal do Sapo há dez anos e garante ter tido "sempre o cuidado de limpar o mato" em redor das duas casas de que é proprietário. "Na sexta-feira, sei que foi o que me valeu. O fogo chegou perto", garantiu ao CM. O vizinho, José Figueiredo, também sentiu as chamas por perto. À semelhança de Nuno Sousa, diz que "a limpeza do mato em redor de casa" foi fundamental para evitar males maiores".
"Os moradores daqui e das zonas florestais têm de fazer o mesmo. Apanhámos ontem [anteontem], um susto enorme", referiram ambos ao CM."
"Miguel Curado/F.P./A.P./A.I.F."
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